Deixando os homunculi guardiões da torre congelada para trás, o grupo entrou. O gelo também cobria tudo ali dentro. Todos os objetos, até os mais frágeis, estavam perfeitamente preservados, como se os habitantes da torre tivessem saído apenas no dia anterior. Draigdurroch não aparecia em Esmeltaran há mais de um mês.
Logo algo aconteceu. Os personagens foram ouvidos por elementais do gelo que ocupavam o segundo andar da torre. Alguns desceram as escadas para lutar, enquanto outros lançavam projéteis de gelo e nevascas da abertura no teto. Lareiras no andar do grupo se acenderam com pálidas chamas azuis, por onde mais elementais saíam de tempos em tempos. Foi um combate difícil, mas conseguiram derrotar todos os inimigos e selar os portais que eram as lareiras.
Investigando o primeiro andar, o grupo achou muitos livros congelados, a cozinha e o quarto dos empregados. E eles estavam lá, cobertos pelo gelo. Mortos há vários dias, na posição em que dormiam. No segundo andar, havia produtos alquímicos e um círculo mágico inscrito no chão. Uma plataforma flutuante levitava para o terceiro e último andar. Malagar encontrou uma armadilha em uma escrivaninha. O grande quarto do bruxo anão estava repleto de fabulosos itens mágicos, que serviram muito bem aos personagens. Uma passagem secreta levava a outro aposento, o escritório de Draigdurroch. Outra escrivaninha tinha outra armadilha, e papéis e um diário que explicavam a tentativa do bruxo de forjar um novo pacto com criaturas feéricas do gelo que o deixariam mais poderoso. Aparentemente, tudo tinha dado errado. Outra plataforma flutuante levava para o teto da torre. Uma barreira invisível no buraco acima impedia que o gelo e o frio entrassem.
Subindo para se exporem à poderosa nevasca, o grupo sentiu o frio tocar-lhes quando atravessaram a barreira. A neve movia-se como um turbilhão, saindo de um diamante azulado com quase um metro de diâmetro que flutuava no centro da torre, indo em direção ao branco céu. Os heróis se aproximaram dele e descobriram inscrições em Primordial que pareciam tentar controlar o poder da pedra preciosa, o Coração do Inverno. Apenas a torre tinha sido congelada quando a tentativa de realizar o pacto com criaturas do gelo feéricas fracassou, mas as do Caos Elemental queriam congelar tudo.
Quando o primeiro ataque foi desferido para destruir o Coração do Inverno, as rajadas de frio se concentraram, formando o Espírito do Inverno, uma criatura de pele negra e congelada, e pequenos olhos vermelhos. O grupo lutou contra ele, recebendo rajadas do Coração do Inverno. Andar naquela nevasca era difícil, conforme o gelo grudava nas vestes e armaduras. Mas com algum sacrifício, os heróis venceram, destruindo as duas criaturas que compartilhavam seus ferimentos. A neve parou de cair e um raio de sol da primavera rompeu as nuvens. Em algum tempo a região voltaria ao normal.
Os heróis descansaram e retornaram para Esmeltaran.
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