Os ataques goblinóides às caravanas de comerciantes, em todas as estradas nos arredores de Esmeltaran, eram um grave problema. Somente com escoltas da Milícia da cidade ou de guardas contratados era possível arriscar-se em uma viagem pela grande estrada que liga a próspera e exótica Riatavin à enorme, costeira e sombria Athkatla. Isto contando com a perícia da escolta em combate e também com um pouco de sorte.
Pela segurança das estradas, aquela dentro dos muros de Esmeltaran ficou, inegavelmente, deficiente. Isto, aliado à crescente falta de mantimentos, fez o crime prosperar. A Guilda dos Fazendeiros foi a primeira a formar uma guarda própria dentro da cidade, atitude logo seguida por outras organizações e por membros proeminentes. Entre todos, a Guarda Arcana, do Conclave da Sábia Arcana, guilda de magos da cidade, se destacou. O número de seus membros cresceu, patrulhando os arredores da sede do Conclave. A criminalidade logo foi reduzida alí, e em cada região onde a Guarda Arcana estendia sua patrulha.
Dada a necessidade de segurança, fora e também dentro de Esmeltaran, o Conselho da cidade aprovou, após muito apelo popular e, segundo boatos, vontade contrária do Lorde Warden, a posição da Guarda Arcana como responsável pelas defesas internas, enquanto a Milícia guardaria os portões e patrulharia extensivamente as estradas.
Mas a cidade ainda precisava, e muito, de heróis.
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